Bárbaros das Trovoadas
Farpas, ferpas, fincadas
Na minha mina de explosão
Nasceram grandes gotas
Escorregando, caindo na minha mão
Formigas ruivas
Escondem-se na minha narina
O Espaço é cheio de espaço
A poeira cósmica vou varrer
Deixa cair
Que venha tudo que caia
Bárbaros das trovoadas
Enrolados nos vulcões
Há fogo e água
Viajo alucinações
Cavalgo nelas
Com aquele seu Dragão
Subscrevo palavrões que vejo
Jogo a rede e trago pra mim
Palavras grandes misturadas como o mexido da janta
Vendo o mundo girar
Atônico
Pulo os raios atirados
Procurando por dois.