A máquina
A máquina está viva
Um quebra mente desgraçado
Segura peão
De volta ao cangaço
Em um pau de arara verde amarelo
Colorindo a dor selvagem
Eu aprecio a paisagem
Debaixo de um sol dourado
Sobre o asfalto empoeirado
Alegremente atrás do que é meu
Ele na frente eu sempre atrás
A máquina viva demonstro
Meu caloroso afeto
Ao som do martelo ecoa
Minha voz manchada
Muito mais clara e planejada
Aprendi a falar com os olhos
Acostumado ao descompasso
Continuo minha marcha desgovernada
Mas rumo certo
Um cabra cego arretado.
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